No dia 24 do corrente mês, procedeu-se à formalização de um conjunto de parcerias locais, envolvendo diversas entidades do concelho de arganil que passaram a colaborar com a implantação de um serviço de apoio social dirigido às populações, privilegiando uma maior proximidade, assim como uma intervenção personalizada e deslocalizada.
Dessa parceria fazem parte a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Coja, a Associação Humanitária e Social da Casa do Povo de Barril do Alva, a Casa do Povo de Cerdeira e Moura da Serra, a Casa do Povo de S. Martinho da Cortiça, o Centro Sociocultural de Anseriz, o Centro Social da Freguesia dos Cepos, a Junta de Freguesia de Secarias e a União Recreativa Sarzedense.
A participação destas entidades irá permitir o funcionamento de gabinetes descentralizados pelo Concelho de Arganil, tendo em vista melhor servir as populações e promover o acesso a respostas sociais adequadas.
Para o Provedor da Misericórdia de Arganil, Prof. José Dias Coimbra, “o desenvolvimento deste género de projetos, através do qual o Estado reconhece o papel das instituições de solidariedade, enquanto parceiros efetivos na promoção de políticas sociais, é fundamental para o combate à exclusão social, pois são estas que estão, na realidade, mais próximas dos cidadãos e, ao mesmo tempo, são conhecedoras da realidade.”
Salientou ainda, que “a RLIS não é um projeto que assenta na realização de formação ou mesmo de ações de sensibilização em massa, muitas vezes para cumprir cronogramas e atingir objetivos programáticos, este projeto visa antes, obter respostas para os problemas das pessoas, atendendo e contratualizando com estas planos de intervenção, ou encaminhando-as para outras estruturas do Estado.”
Por seu turno o Presidente da Casa do Povo de S. Martinho, Rui Franco, referiu que “tendo participado na fase do projeto piloto, inicialmente com algum receio, rapidamente verifiquei o impacto real desta iniciativa, a qual se revelou um sucesso no atendimento e acompanhamento dos cidadãos, nomeadamente na Freguesia de S. Martinho da Cortiça, e que por isso louvo a atitude da Misericórdia por ter lançado mãos à continuidade da RLIS em Arganil.”
