Foi no descerramento do Brasão da União das Misericórdias Portuguesas e na Presença do seu Presidente, Dr. Manuel de Lemos, que o Provedor da Misericórdia de Arganil, Prof. José Dias Coimbra, anunciou o desafio de internacionalização daquele espaço florestal, tornando-o epicentro do movimento das santas Casas espalhadas por esse mundo fora.
Com efeito, e aproveitando a realização das festividades em honra de St.ª Isabel, Nossa Senhora da Visitação e Padroeira das Misericórdias Portuguesas, assim como a presença de inúmeras destas Instituições oriundas de vários pontos do País, que o Provedor anfitrião, José Dias Coimbra, referiu “ as Misericórdias são parte integrante do nosso património histórico e são chamadas a atuar nos momentos de maiores dificuldades como sucede atualmente”.
Nesse sentido, de acordo com o próprio, “o descerramento simbólico do brasão da União das Misericórdias, assim como de várias das suas associadas, nesta Mata, veio consolidar este espaço como um espaço único no panorama destas seculares Instituições”.
De acordo com o responsável máximo pela Misericórdia de Arganil, o desafio “será o da internacionalização”, algo que se espera venha a suceder com a “inclusão futura dos brasões de Misericórdias do mundo lusófono, mas também de países da União Europeia e de outros pontos do Mundo.”
Já António Sérgio, Provedor da Misericórdia da Pampilhosa da Serra e representante do Secretariado Regional de Coimbra da União das Misericórdias Portuguesas, saudou “mais esta iniciativa do Prof. Coimbra que reuniu em seu redor e em redor da Beira Serra o movimento das Misericórdias, sendo esta Mata, sem dúvida alguma, uma referência Regional e Nacional e certamente o será a nível Internacional, pois é uma magnífica sala de visitas que o País tem”.Deixou ainda uma palavra de reconhecimento “pelo esforço que o Dr. Manuel de Lemos tem feito para a resolução de questões tão importantes para as Santas Casas e para as comunidades em que se inserem, designadamente nas questões da saúde, como é o caso da rede de Cuidados Continuados.”Sobre esta matéria saudou o facto “de nunca o Presidente da União ter baixado os braços para que situações como as de Cantanhede e Pampilhosa não fossem esquecidas pelos poderes públicos”.
Já para o Presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Dr. Manuel de Lemos, “é um privilégio para a União ter um Provedor e uma Instituição como a Misericórdia de Arganil e certamente uma honra para o Concelho e o seu Presidente da Câmara poder contar com o trabalho desta Santa Casa, sendo essencial um trabalho de parceria e colaboração entre Autarquias e Misericórdias.”
Realçou também, “o papel do novo diploma legal que consagra o movimento das Misericórdias como pertença da economia social, algo que sempre soubemos pois a nossa história com mais de 500 anos assim o exigiu”.Para Ricardo Pereira Alves, edil do Município de Arganil, também presente, “ a realização deste evento, com o descerramento do Brasão da União, é mais um momento alto da Instituição arganilense, isto após a realização do Congresso Nacional das Misericórdias Portuguesas” e cujo encerramento decorreu naquele magnífico espaço”.O Presidente da Câmara salientou ainda, a importância da nova Lei da Economia Social que junta todos em redor dos objetivos de solidariedade, sendo essencial a conjugação de esforços entre Autarquias e Misericórdias em prol do bem-estar das comunidades locais.
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