Ao longo das últimas semanas a Misericórdia de Arganil tem vindo a
implementar, de modo gradual e de forma programada, um conjunto de
medidas destinadas à prevenção, primeiro, e eventual contenção, segundo,
de situações de contágio pelo COVID-19.
Assim, e porque o interesse
dos utentes, mas de igual modo a segurança dos seus colaboradores, são
deveras importantes para a Instituição, procedeu-se à implementação de
um novo nível de atuação, traduzido no encerramento completo das
respostas sociais de ERPI-Lar de Idosos e UCCI – Dr. Fernando Valle.
Sabemos que pode não ser suficiente, mas pelo menos, temos a certeza de
que tudo o que dependia de nós foi feito para evitar a entrada do
COVID-19 na nossa “Casa”.
Estas duas respostas passaram a funcionar
com equipas inseridas no seu interior e que por lá se manterão nos
próximos 7 dias, altura em que se irá proceder à rotação dessas equipas,
por outros elementos que ficaram em casa, onde se espera se mantenham
protegidos e em isolamento social.
Não foi uma medida fácil,
especialmente quando tal decisão envolve o afastamento daqueles que mais
amamos. No entanto, esta era a última forma de mantermos os níveis de
segurança que, desde o dia 9 de Março, têm vindo a ser reforçados.
Uma palavra também, para dizer que, e à semelhança de outras
Misericórdias, também a Misericórdia de Arganil, nesta primeira ronda de
7 dias, colocou no seu interior um elemento dos seus Órgãos Sociais,
revelador do empenho da Mesa Administrativa em assumir este problema
junto dos seus colaboradores, dando o exemplo no terreno.
De igual
modo, o quadro técnico, assumiu esta responsabilidade e estará presente
nas várias equipas que passarão por este modelo de funcionamento.
Os
restantes serviços continuam a ser assegurados, uma vez que estão
localizados no exterior dessas respostas sociais, embora, também esses,
em regime de funcionamento reduzido.
Quanto ao Serviço de Apoio
Domiciliário, este passou a assumir e a incluir os utentes de Centro de
Dia, o que implicou um reforço da resposta, tendo em vista manter o
apoio social aos mesmos cidadãos.
Face a este contexto, não podemos
deixar de pedir desculpas pelo facto do contacto com as famílias dos
utentes, nas respostas de ERPI e UCCI, ter ficado ainda mais
condicionado, pois o pessoal não essencial ao desenvolvimento de
cuidados diretos não se encontra ao serviço, nomeadamente rececionistas e
porteiros, pelo que, poderão existir alguns transtornos nesta matéria.
Pelo exposto, reiteramos que tudo estamos a fazer, quer em articulação
com as várias Misericórdias do Distrito, suas estruturas
representativas, regionais e nacionais, bem como os nossos parceiros,
para que seja possível ultrapassar-se este desafio.
Temos também
consciência, que os tempos que virão não serão fáceis e todos temos de
ter noção das necessidades que vão surgir no futuro, nomeadamente
económicas, especialmente quando a Instituição se viu na contingência de
encerrar algumas respostas sociais, como medida preventiva.
Por
isso, a Misericórdia conta com os seus colaboradores, Órgãos Sociais,
famílias e amigos, para ultrapassar mais este desafio, mantendo-se ao
lado da sua comunidade.
Somos Família Misericórdia – uma causa, uma luta e uma História.
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